sexta-feira, 10 de junho de 2011

Por tempo finito lutei para vencer, passei momentos difíceis para sobreviver, tenho orgulho no que vou dizer, foi astuto para não sofrer, por isso não tenho que agradecer. Lembro – me dos tempos de escola, em que tinha dificuldades em me expressar, pois a pobreza era tanta, que não havia livros para estudar, Os momentos era de grande frustração, o tempo passava, maior era a desilusão, Apenas queria estudar para ter a minha profissão, mas não houve ninguém que me estendesse um mão, mão essa que ansiava por encontrar, não aguentei, dei um grito para não sufocar. Vivia – se num pais de corruptos, em que nada faziam para ajudar e eu! Continuava a sufocar. Era uma criança desiludida, magoada e com uma certa dor, pois no meu imaginário, sonhava eu que tudo se resolvia à volta de uma simples flor, a esperança de continuar a estudar evaporou – se, pois de tanto lutar a criança simplesmente cansou – se, chegou o momento de dar um grito e dizer, para onde corro eu? Se o sonho que eu tinha já morreu; Mas houve uma voz que me deu forças para me levantar, gritei bem alto e disse, a vida não pode acabar, tenho que continuar e lá fui eu trabalhar, trabalho esse que era de cortar a respiração, não podia fazer nada era o meu ganha-pão, pão esse que me fazia lacrimejar, pois tocava para o lanche e todos iam lanchar, eu não tinha pão continuava a trabalhar. Pois em minha casa nem sempre havia refeições, tinha uma mãe a trabalhar para mais 8 irmãos, o dinheiro era pouco não havia soluções

1 comentário:

  1. José existe poesia nest teu post, está contudo publicado como prosa.
    Contém uma grande mensagem,recorda lutas reais, inspira coragem, José não desistas jamais.
    Bravo apesar de desconhecer o final e a origem.
    Ótimo José, até breve.

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