A Flor que és
A flor que és, não a que dás, eu quero.Porque me negas o que te não peço.Tempo há para negaresDepois de teres dado.Flôr, sê-me flor!Se te colher avaroA mão da infausta esfinge, tu perereSombra errarás absurda,Buscando o que não deste.poema de Ricardo Reisheterónimo de Fernando PessoaBeijinhos e abraços.
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